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O que é SEO (Search Engine Optimization): o guia completo para você conquistar o topo do Google

SEO significa Search Engine Optimization (otimização para mecanismos de busca). É um conjunto de estratégias e técnicas de otimização para sites, blogs e páginas na web com o objetivo de melhorar o posicionamento orgânico em buscadores como o Google ao gerar tráfego e autoridade digital.

SEO é uma das principais estratégias do Marketing Digital.

Afinal, quem não deseja aparecer nas primeiras posições da busca orgânica do Google? Lá estão os links mais visualizados e clicados pelos usuários, que não costumam passar da primeira página para encontrar as respostas que buscam.

Então, uma boa estratégia de SEO permite que você chegue lá! O seu site, blog ou loja virtual se torna mais conhecido, ganha autoridade no mercado, recebe mais visitantes e aumenta as chances de conversões.

E sabe o que é melhor? Você consegue tudo isso sem investir em mídia, com base em otimizações nas suas próprias páginas e no relacionamento com outros sites para melhorar a experiência de busca e navegação dos usuários.

Neste guia completo sobre SEO, você vai saber tudo sobre como chegar ao topo do Google! Vamos abordar os seguintes tópicos:

  • O que é SEO?
  • Qual é a história do SEO?
  • Como começar uma estratégia de SEO?
  • Como fazer uma pesquisa de palavras-chave?
  • O que é SEO on page?
  • O que é SEO off page?
  • Como funciona o SEO Técnico?
  • O que é SEO Local?
  • O que é SEO nas redes sociais?
  • Conclusão

Vamos lá? Chegou a hora de dominar o SEO!

O que é SEO?

SEO é o conjunto de estratégias de otimização de sites, blogs e páginas da web que visa melhorar o seu posicionamento nos resultados orgânicos dos buscadores. É a sigla para Search Engine Optimization, que significa otimização para mecanismos de busca.

Se você quiser entender com detalhes o conceito, confira o vídeo abaixo que eu ensino para você:

A cada segundo, milhões de pesquisas são feitas nos buscadores — especialmente no Google, o mecanismo de pesquisa mais usado do mundo.

Os usuários querem responder as dúvidas mais diversas no seu dia a dia, desde o hotel mais bem avaliado para a próxima viagem até a explicação da teoria da evolução.

Em cada busca, o Google procura organizar os conteúdos em um ranking que ofereça as melhores respostas nas primeiras posições. E os números abaixo mostram que os usuários confiam nesse julgamento do buscador:

  • Os três primeiros links orgânicos recebem cerca de 30% dos cliques;
  • Apenas 0,78% dos usuários clicam em algum link na segunda página dos resultados.

Veja no gráfico abaixo a relação entre a posição no ranking e o número de cliques que o link recebe:

Fonte: Backlinko

Então, cada pesquisa representa uma oportunidade para a sua marca oferecer a melhor resposta para o que os usuários buscam. 

Assim, você tem mais chances de ganhar visibilidade e cliques, receber mais tráfego orgânico e ter mais resultados com a sua presença online.

Mas, para isso, você precisa provar ao Google que tem a melhor resposta e merece aparecer nas primeiras posições da SERP (Search Engine Results Page).

E isso significa não apenas ter o melhor conteúdo, mas também oferecer uma boa usabilidade, conquistar autoridade no mercado e proporcionar uma boa leitura das páginas ao Google. 

É nisso tudo que mira uma estratégia de SEO.

SEO também é parte do SEM (Search Engine Marketing), que engloba todo tipo de estratégia para mecanismos de pesquisa, inclusive a criação de anúncios pagos e links patrocinados. 

SEO, por sua vez, são apenas estratégias orgânicas, que não envolvem compra de mídia. Por isso, o aumento do retorno sobre o investimento (ROI) e a redução do custo de aquisição de clientes (CAC) costumam ser resultados do SEO.

O que são motores de busca?

Motores de busca são sistemas formados por uma série de algoritmos que têm a função de rastrear, indexar e rankear os conteúdos da web para exibi-los de maneira ordenada nas pesquisas dos usuários.

Eles também podem ser chamados de buscadores, sites de busca, mecanismos de pesquisa ou search engines (em inglês).

Quando falamos de buscadores, falamos não apenas do Google, mas também do Bing, Yahoo!, Baidu e outros sistemas. Até mesmo o YouTube e o Pinterest, por exemplo, podem ser entendidos como mecanismos de busca, já que são bastante usados para encontrar conteúdos. 

Mas é claro que o Google se destaca entre eles, com mais de 92% de share no mercado das buscas.

Cada mecanismo tem o seu modo de operação e os seus critérios de rankeamento. Mas o objetivo final é sempre o mesmo: oferecer as melhores respostas para aquilo que o usuário está procurando.

Como funcionam os motores de busca?

Você já pensou em tudo que o Google faz toda vez que você digita uma pesquisa? Para exibir uma lista de resultados que respondam a sua dúvida, há um longo processo — embora isso aconteça em milissegundos!

Os motores de busca funcionam, basicamente, em três etapas:

Primeiramente, os buscadores rastreiam os conteúdos da web. Quem faz isso são os robôs ou spiders — no caso do Google, chamados de Googlebot. Eles seguem os caminhos que os links apontam, em busca de novas páginas e atualizações.

Na sequência, as páginas rastreadas são indexadas. Ou seja, elas vão para o índice do buscador, que funciona como uma grande biblioteca de conteúdos da web. 

Lá, as páginas ficam organizadas de acordo com as informações coletadas no rastreamento, como o tempo de carregamento das páginas e as principais palavras-chave.

Os processos de rastreamento e indexação acontecem a todo momento. Os robôs estão sempre em funcionamento para encontrar e organizar os conteúdos da web. Mas a ordem em que eles são exibidos nas buscas dos usuários é definida no momento do rankeamento.

O rankeamento acontece toda vez que um usuário faz uma pesquisa — e é nesse processo que se concentram os esforços de SEO.

De acordo com a palavra-chave que ele utiliza na pesquisa, o Google rapidamente vasculha o seu índice em busca das páginas que coincidam com aqueles termos e respondam a sua dúvida.

A classificação, então, é definida pela melhor correspondência de palavra-chave, em conjunto com uma série de fatores de rankeamento que compõem o algoritmo de busca. 

Eles servem para oferecer uma melhor experiência ao usuário e, consequentemente, melhorar o posicionamento das suas páginas nos buscadores. 

Mais adiante, vamos desvendar esses fatores.

Quais são os updates do Google?

Uma das melhores formas de entender o SEO na prática é conhecer os updates do Google. A cada nova atualização, os profissionais são levados ao questionamento sobre a qualidade dos projetos que gerenciam e, consequentemente, sobre as melhores formas de aplicar mudanças que resultarão em métricas melhores.

Essas atualizações podem ser globais — chamadas de Core Updates — e apresentarem mudanças significativas na forma em que o mecanismo de busca funciona. Mas ao mesmo tempo, também é comum se deparar com atualizações mais simples e pontuais, como é o caso de alguma mudança nos fatores de ranqueamento/indexação ou nas boas práticas de otimização. 

1. Florida (2003)

O Florida foi o primeiro update significativo lançado pelo Google. Era novembro de 2003 e os sites se preparavam para as estratégias de vendas do Natal.

Além disso, a conferência de marketing Pubcon Florida também estava prestes a acontecer e, nesse contexto, profissionais de SEO começaram a perceber indicativos de que o sistema de ranqueamento havia sofrido mudanças. 

Acredita-se que a atualização estivesse relacionada com a análise dos links publicados nos sites e sua relação com o ranqueamento. O impacto foi tão grande que muitos sites “inocentes” foram prejudicados justamente em um período do ano importante para o e-commerce. Na época, o Google prometeu tentar não rodar nenhuma outra grande atualização próxima de grandes feriados.

2. Panda (2011)

Essa atualização teve o objetivo de identificar sites com conteúdo superficial ou que continham intenções duvidosas, não oferecendo informação de qualidade para o usuário. Na época, grandes sites foram afetados e perderam posições de forma significativa. 

3. Penguin (2012)

Seguindo os passos da atualização Panda, o Penguim foi mais um esforço para identificar e reconhecer sites de alta qualidade e que trabalham com informações relevantes para o usuário.

Na época, uma prática comum entre as “fórmulas mágicas” de ranqueamento era a keyword stuffing, estratégia que consistia na repetição excessiva de palavras-chave em um conteúdo. Essa ação gerou penalidades significativas e estima-se que impactou mais de 3% de sites produzidos em inglês.

4. Hummingbird (2013)

Essa atualização aconteceu perto dos 15 anos do Google, em setembro de 2013. Enquanto Panda e Penguim foram mudanças em partes do algoritmo, o Hummingbird foi lançado como uma versão completamente nova

O seu objetivo era entregar resultados mais rápidos e precisos para o usuário, com foco na intenção por trás da palavra-chave e não no termo exato que era digitado no buscador.

5. Pigeon (2014)

Pigeon foi mais um dos updates do Google e é conhecido como um dos maiores quando pensamos em buscas locais. Essa atualização foi responsável por mudar a forma em que negócios são apresentados na SERP, privilegiando aqueles que têm uma boa presença online e boas recomendações feitas por usuários.

6. HTTPS/SSL Update (2014)

O SSL usa um sistema de criptografia para criar um caminho seguro entre o servidor e o navegador, garantindo que os dados transmitidos pelo usuário sejam sigilosos e tratados de forma segura. 

Quando você está navegando por um site que tem esse certificado digital de segurança, consegue ver um ícone de cadeado logo ao lado da URL. Além disso, o endereço começa com “https://” ao invés de “http://”. Isso indica que os dados serão criptografados. 

7. Mobile friendly update — Mobilegeddon (2015)

Essa atualização teve o objetivo de privilegiar sites “mobile friendly”, ou seja, que pensam no usuário que navega pelo celular ao longo do desenvolvimento. Caso as páginas não fossem otimizadas para dispositivos móveis, as chances de serem penalizadas eram bem grandes.

De acordo com o Google, essa atualização teve mais efeitos visíveis do que Panda e Penguim

8. Rankbrain (2015)

O Rankbrain faz com que o Google “entenda” consultas desconhecidas ou exclusivas e faça uma associação com resultados já existentes para oferecer aqueles que possam fazer sentido para o usuário.

Se o software entra em contato com alguma frase que não seja familiar, ele consegue adivinhar palavras ou frases que possam significar a mesma coisa ao invés de não mostrar resultado algum para o usuário.

9. Fred (2017)

O Fred é mais um dos updates do Google e foi responsável por identificar sites que forçavam estratégias de “Black Hat”, aquelas famosas formas de tentar burlar o mecanismo de busca para aparecer nas primeiras posições e aumentar a monetização de forma agressiva. Elas podem ser:

  • excesso de anúncios que prejudicam a experiência do usuário na página;
  • conteúdo de baixo valor;
  • keyword stuffing que já mencionamos no conteúdo;
  • conteúdos sobre assuntos completamente aleatórios e diferentes entre si, com o único objetivo de adquirir tráfego;
  • monetização agressiva.

10. Mobile-first index (2018)

Nessa atualização, o Google passou a priorizar a versão mobile de um site ao ranqueá-lo. Até então, a versão para desktop era levada em consideração. 

11. Medic update (2018)

Essa atualização impactou sites inseridos na categoria YMYL — Your Money, Your Life. Tratam-se de páginas que:

  • solicitam dados bancários, documentos ou informações pessoais;
  • aconselham o usuário sobre questões financeiras ou de saúde;
  • são e-commerces ou sites em que é possível fazer qualquer tipo de compras;
  • compartilham informações governamentais, leis ou notícias. 

12. E-A-T (2019)

Três novos aspectos foram levados em consideração pelo Google na hora de ranquear uma página. Eles são:

  • expertise;
  • autoridade;
  • credibilidade.

O E-A-T, na prática, consiste na publicação de páginas confiáveis, escritas por pessoas que têm algum tipo de experiência no assunto em que estão escrevendo ou que tenham uma habilidade clara de se basear em referências/fontes relevantes.

13. Atualização de confiabilidade (2019)

Todo e qualquer sinal que apresente uma possível desconfiança para o usuário já pode ser prejudicado por mais um dos updates do Google. Erros de português, sites do exterior que façam tradução automática ou apresentem indícios de que não oferecem a melhor informação possível para o usuário serão afetados.

14. Atualização de diversidade (2019)

Sites que apresentavam uma série de páginas diferentes para a mesma busca foram afetados pela atualização. A partir de 2019, apenas dois resultados seriam mostrados na primeira página. 

A ação teve o objetivo de oferecer a maior diversidade na SERP, já que sites com autoridade alta “aproveitavam” essa possibilidade para dominar as primeiras posições com conteúdos parecidos. 

15. BERT (2019)

Ainda em 2019, o BERT foi lançado como mais um dos updates do Google. Trata-se de uma sigla que significa “Bidirectional Encoder Representations from Transformers” e impactou inicialmente apenas sites que tenham a língua inglesa como principal. 

Trata-se de uma ação com o objetivo de entender as buscas de maneira mais próxima ao cérebro humano.

16. Favicon e Posição 0 (2020)

Conteúdos que apareciam na Posição 0 (também chamados de snippets) não teriam o resultado “replicado” na posição 1, deixando o espaço para um site diferente. 

17. Page experience update e Core web vitals (2021)

Essa atualização, além de atualizar pontos importantes no que diz respeito aos pontos de experiência de usuário, também apresentou atualizações nos Core Web Vitals para a comunidade. Tratam-se de orientações do Google sobre pontos de qualidade que são considerados importantes na hora de ranquear os sites na SERP. 

18. Core updates de junho e julho (2021)

Mais um Core Update, em que as práticas documentadas pelo mecanismo de busca foram analisadas e afetaram sites em todo o mundo. 

19. Link spam update (junho e novembro de 2021)

Em ambas as atualizações, o Google tinha o objetivo de identificar links publicados com a intenção de promover spam ou prejudicar a experiência do usuário. 

21. Core update de novembro (2021) e maio (2022)

Como de costume, o Google não costuma explicar exatamente o que será analisado nesses Core Updates e nem define um prazo específico para que eles terminem.

O segundo semestre de 2021 e primeiro de 2022 contaram com essas atualizações significativas, gerando movimentações na SERP e a necessidade de rever as boas práticas de sites e blogs.

Algoritmo do Google e suas atualizações

O algoritmo do Google é uma combinação de operações que definem a classificação dos links na página de resultados da busca orgânica. Sua função é hierarquizar as páginas para entregar os resultados em ordem de relevância para cada usuário.

Para fazer isso, o algoritmo adota uma série de critérios e é atualizado frequentemente para tornar os resultados cada vez mais relevantes.

A cada atualização, o Google visa não apenas melhorar a classificação dos resultados, mas também eliminar ou rebaixar páginas maliciosas e conteúdos de baixa qualidade, que prejudicam a experiência do usuário.

Milhares de atualizações acontecem todo ano, mas algumas se destacam e movimentam o mercado de SEO. Estas foram as principais atualizações do algoritmo do Google nos últimos anos:

  • Panda (2011): penalizou páginas com conteúdos de baixa qualidade, que adotavam práticas como excesso de palavras-chave e fazendas de links;
  • Penguin (2012): penalizou sites com backlinks de baixa qualidade e passou a valorizar aqueles que recebiam links contextualizados e de sites com qualidade e autoridade;
  • Hummingbird (2013): melhorou a classificação dos resultados ao mudar o foco da correspondência exata da palavra-chave para a compreensão das intenções de busca;
  • Mobilegeddon (2015): mobile-friendly passou a ser um fator de rankeamento;
  • RankBrain (2015): inseriu inteligência artificial e machine learning no algoritmo para compreender melhor a intenção de busca dos usuários;
  • Mobile-First Index: passou a considerar as páginas mobile como a versão principal para o rankeamento;
  • BERT (2019): incorporou um sistema de inteligência artificial especializado no processamento de linguagem natural para compreender como o ser humano faz buscas.

Fatores de Rankeamento

Estima-se que existam mais de 200 fatores de rankeamento no algoritmo do Google. A combinação entre eles é o que determina o posicionamento das páginas na SERP.

O Google não revela abertamente quais são esses fatores, embora dê algumas declarações que entregam alguns segredos. Além disso, o próprio mercado se movimenta para fazer estudos que revelam o impacto de determinada ação no posicionamento de uma página.

De maneira geral, sabemos que os fatores de rankeamento se dividem em dois grupos: on page e off page.

On page

Os fatores de rankeamento on page estão presentes nas suas próprias páginas. 

Quando falamos de SEO on page, estamos falando de otimizações nesses elementos. 

Alguns exemplos:

  • Conteúdo;
  • Título e Meta descrição;
  • Heading tags;
  • Imagens;
  • URLs;
  • Rich snippets.

O Google avalia esses fatores para entender o que as suas páginas estão dizendo e, assim, fazer a indexação correta. 

Além disso, ajudam o buscador a perceber se você está oferecendo uma boa experiência ao usuário, com informação e organização.

Off page

Os fatores off page, por sua vez, são elementos de fora da página que mostram se ela é uma referência. 

Portanto, o SEO off page consiste em otimizar a autoridade do site diante dos usuários e de outros sites da web, com foco na aquisição de backlinks. 

Estes são alguns exemplos de fatores:

  • Quantidade de backlinks;
  • Diversidade de backlinks;
  • Contexto dos backlinks;
  • Menções à marca;
  • Sinais sociais;
  • Buscas diretas.

Para o Google, fatores como esses mostram qual é o nível de autoridade de um site na web

Se a página recebe muitos visitantes de buscas diretas pelo nome da marca e ganha vários backlinks e menções de bons sites, mais autoridade ela deve ter no mercado.

Black Hat x White Hat

O algoritmo do Google trabalha arduamente para melhorar a experiência de busca dos usuários. 

Isso significa não apenas melhorar continuamente os resultados das buscas, mas também combater conteúdos duvidosos e de baixa qualidade, que são chamados de black hat.

O black hat está na mira do Google desde os primórdios do SEO. 

Quando o algoritmo ainda era novo e tinha muitas brechas, era fácil burlar o sistema e conseguir as melhores posições, mesmo que você não tivesse nada de bom a oferecer. Estas eram algumas práticas comuns de black hat:

  • Doorway pages: a página é otimizada apenas para redirecionar a páginas maliciosas;
  • Cloaking: a página apresenta conteúdos diferentes para o usuário e para o robô;
  • Link farms: a página contém apenas backlinks para outras páginas;
  • Keyword stuffin: a página contém repetição excessiva de palavras-chave;
  • Textos e links ocultos: a página esconde textos e links do usuário, mas não do robô;
  • Spam nos comentários: a página comenta em blogs apenas para ganhar backlinks.

No exemplo abaixo, você pode ver a configuração de um código para esconder palavras-chave usando uma fonte no tamanho zero e na mesma cor do fundo da página:

Fonte: OptinMonster

Esse tipo de estratégia ainda existe. Porém, o algoritmo do Google está cada vez mais complexo e inteligente para identificar o black hat.

Um ganho excessivo de backlinks de domínios suspeitos em pouco tempo, por exemplo, é um indício de black hat. 

Quando isso acontece, as páginas recebem penalizações, que podem ir de uma queda momentânea no ranking até o seu banimento. Portanto, fuja do black hat SEO. Se você quer ganhar a confiança do buscador e garantir uma posição mais segura e sustentável na SERP, siga as diretrizes do Google para SEO.

Essas diretrizes coincidem com o white hat, que são as estratégias de SEO aceitas e recomendadas pelos buscadores. 

Estamos falando, por exemplo, de melhorar a usabilidade do site, usar palavras-chave naturalmente nos conteúdos, ganhar backlinks de parceiros confiáveis, entre outras estratégias que ainda vamos abordar neste guia.

 

Qual é a história do SEO?

Vale a pena conhecer um pouco mais sobre os passos que levaram o SEO a ter a importância que conhecemos hoje. Confira!

Como surgiu o SEO?

O SEO foi criado no ano de 1991. Era a época do nascimento do primeiro site em todo o mundo e, rapidamente, vários outros foram sendo criados. Havia a necessidade de desenvolver uma estrutura capaz de tornar a navegação entre essas páginas mais organizada e acessível.

Uma história contada por Bob Heyman, autor do livro Digital Engagement, ilustra bem essa necessidade. Ele lembra que se sentiu frustrado ao buscar pelo site da banda de rock Jefferson Starship em um mecanismo de busca, e encontrá-lo apenas na página 4.

Em sua mente, aquilo estava errado, já que ele passou por um bom tempo procurando, quando deveria ter sido apresentado ao site logo de cara: página 1, posição 1. Agora, uma curiosidade: hoje em dia, temos a posição 0, com os Snippets. Ainda melhor!

A falta de uma estrutura para ir além de catalogar a informação buscada pelo leitor, mas organizá-la e apresentá-la, começou a se tornar um ponto de dor, à medida em que mais sites foram criados e, como consequência, mais usuários chegavam para ler.

Quem são os criadores do SEO?

Empresas como Excite, em 1993, e Alta Vista e Yahoo, em 1994, já eram pioneiras na categorização e exibição de informações na internet. No entanto, o SEO deslanchou com Sergey Brin e Larry Page, dois anos depois.

Isso foi feito a partir da criação de um mecanismo de busca bem avançado para a época: o BackRub. Pouco depois, ele se transformou no nosso velho conhecido Google, lá em 1997. É interessante destacar que, apesar de o termo ser altamente associado com o maior buscador do mundo, outros mecanismos também se apoiam no SEO.

Quando o termo passou a ser utilizado?

Acredita-se que foi em 1997, na mesma época em que Brin e Page aplicavam esforços na criação de um novo mecanismo de busca. No entanto, a estratégia de rankeamento ainda não era tão conhecida, sendo necessário “desbravar um mar aberto”.

Como foi a evolução do SEO até hoje?

A partir do desenvolvimento do SEO, profissionais de marketing encontraram uma série de maneiras de privilegiar seus conteúdos nos mecanismos. Antigamente, existia a ideia de que era mais fácil rankear. Isso porque as plataformas não tinham um critério muito elaborado para distinguir estratégias genuínas daquelas de spam.

Práticas como a produção de conteúdo irrelevante em massa, keyword stuffing (exagero de palavras-chave) e excesso de trocas de links de maneira combinada entre sites, não necessariamente, eram vistas como algo negativo pela plataforma. Hoje em dia, esse conjunto de ações é conhecido como Black Hats.

O ponto que permitiu uma série de evoluções do SEO foi, justamente, a atualização de algoritmos do Google. De tempos em tempos, os guias de qualidade são atualizados e uma série de práticas são revisadas. O processo de produzir um blog post e rankear em boas posições se tornou mais desafiador e, ao mesmo tempo, podemos dizer que relativamente mais justo.

Um conteúdo bem posicionado deve oferecer a melhor informação possível para o usuário, além de um site responsivo, com carregamento rápido e baseado nas boas práticas não somente do Google, mas dos principais mecanismos de busca disponíveis na internet.

Como começar uma estratégia de SEO?

Para obter o tráfego orgânico que você tanto deseja, é essencial que o conteúdo publicado em seu blog seja relevante para alguém. Até aí você já sabe, mas como é que as pessoas encontrarão o seu conteúdo?

Como qualquer estratégia de marketing, tudo começa com planejamento: quais resultados você quer atingir com SEO, quem deseja alcançar, como você pretende chegar lá?

É isso que vai pavimentar o caminho para o sucesso da sua estratégia.

Além disso, você também deve saber que uma estratégia de SEO geralmente dá resultados no médio e longo prazo. 

Não espere um retorno imediato, como pode acontecer com anúncios e links patrocinados, ok? Apesar disso, SEO costuma dar um retorno mais sustentável ao longo do tempo.

Dito isso, vamos aos primeiros passos do SEO:

Definição de objetivos

O primeiro passo da estratégia é definir quais são os seus objetivos ao otimizar seu site, blog ou loja virtual. Para isso, é preciso saber o que o SEO é capaz de oferecer, por exemplo:

  • Aumentar o tráfego orgânico;
  • Gerar mais leads;
  • Gerar mais vendas;
  • Reduzir o custo de aquisição de clientes (CAC);
  • Educar o mercado;
  • Aumentar a autoridade da marca.

Procure sempre alinhar esses objetivos de SEO aos macro objetivos da sua marca. Se ela quer aumentar o brand awareness, por exemplo, SEO pode ajudar nisso ao colocar o site da empresa em evidência nas primeiras posições do Google.

Ao definir os objetivos, você também pode identificar metas e KPIs. 

Se você quer ter mais autoridade, por exemplo, pode usar as métricas de Domain Auhtority e Page Authority. Defina qual pontuação deseja alcançar nesses KPIs e em quanto tempo.

Assim, durante e depois de executar a estratégia, você pode conferir esses indicadores para saber se tomou o caminho certo para alcançar seus objetivos.

Definição da persona

Outro passo importante do planejamento é a definição da persona. 

Afinal, para quem a sua estratégia se destina? Com quem você precisa se comunicar? Quem você quer atrair para o seu negócio? 

A persona é a descrição de um personagem semifictício que represente um cliente ideal da sua marca, com dúvidas, dores e necessidades reais, que você pode ajudar a resolver. Ela deve ser construída com base em dados reais de clientes, por meio de pesquisas, questionários e entrevistas.

Essa construção da persona deve considerar as etapas do funil de vendas, que geram diferentes demandas para as pessoas. Elas ficam evidentes nos tipos de palavras-chave que são utilizadas nas pesquisas: elas tendem a ser mais abrangentes no início e se tornam mais específicas até o final. 

Mais adiante você vai entender melhor sobre as palavras-chave.

Ferramentas iniciais e básicas de SEO

Para começar uma estratégia de SEO, é preciso contar pelo menos com as ferramentas básicas. 

Elas ajudam a fazer um diagnóstico da situação atual, embasar o planejamento, fazer as primeiras otimizações e começar a acompanhar os impactos de cada ação.

Estamos falando, principalmente, de duas ferramentas indispensáveis para o SEO: Google Analytics e Google Search Console. Elas são fornecidas gratuitamente pelo Google e sempre vão acompanhar as suas estratégias. Vamos conhecê-las melhor:

Google Analytics

Google Analytics é uma ferramenta de análise de dados amplamente usada que oferece uma infinidade de recursos para avaliar o desempenho de estratégias digitais. No SEO, ela pode ajudar de diferentes formas:

  • Conhecer melhor seu público para construir a persona;
  • Identificar quais são as páginas mais visitadas e com melhor desempenho;
  • Monitorar os números de tráfego orgânico;
  • Identificar os canais que mais geram tráfego (e-mail, social, orgânico etc.);
  • Entender o engajamento (taxa de rejeição, páginas por visita, duração da sessão);
  • Monitorar as conversões geradas pela estratégia de SEO.

Essas são apenas algumas análises que você pode fazer com o Google Analytics e que podem auxiliar desde o planejamento até o monitoramento do SEO. 

Mas você vai encontrar muitos outros dados na ferramenta para ajudar na sua estratégia.

Google Search Console

O Google Search Console é uma ferramenta que facilita a comunicação entre o site e o Google e oferece relatórios valiosos para SEO. Estes são alguns recursos que ele oferece:

  • Saber se existem problemas de indexação no site;
  • Saber se o site foi hackeado ou penalizado pelo Google;
  • Monitorar a posição média das suas páginas na SERP;
  • Identificar a taxa de cliques (CTR orgânico) das suas páginas na SERP;
  • Identificar quais palavras-chave ativaram o seu site na SERP;
  • Identificar quais sites direcionam backlinks para o seu; 
  • Solicitar ao Google a rejeição de backlinks duvidosos para o seu site.

O Google Search Console é um pouco mais técnico, por isso é voltado para webmasters. 

Mas a interface é bastante amigável, então qualquer pessoa pode usá-la para fazer diagnósticos e direcionar demandas mais complexas para profissionais especializados.

A ferramenta também pode gerar vários insights para otimizações em conteúdos, além de ser a principal fonte para identificar as consultas que levam tráfego para suas páginas e a taxa de cliques das suas principais palavras-chave.

Como fazer uma pesquisa de palavras-chave?

A pesquisa de palavras-chave busca identificar os termos de busca que têm maior potencial para a estratégia, de acordo com volume de buscas, conversões e competitividade.

Trata-se de uma das principais ferramentas de planejamento de uma estratégia de SEO e Marketing de Conteúdo. Afinal, ela permite identificar oportunidades de otimização e definir prioridades de produção de conteúdo.

Uma pesquisa de palavras-chave costuma começar com uma listagem de termos relacionados à sua área de atuação, produtos e marca. Você pode obter ideias no Google Analytics e no Google Search Console, que vimos anteriormente, ou em ferramentas de palavras-chave, que vamos conhecer a seguir.

Depois, é preciso organizar essa lista. Você pode separar os termos mais usados em cada etapa do funil de vendas e hierarquizar a lista de acordo com o maior potencial de retorno para a estratégia.

Digamos que você esteja iniciando um blog no seu site e identifique a palavra que mais direciona tráfego para ele. 

Então, você pode começar por ela e produzir um post otimizado para essa palavra-chave para atrair mais visitantes.

A seguir, você vai entender melhor o que são palavras-chave e quais são os tipos de termos com os quais você pode trabalhar.

O que são palavras-chave

Palavras-chave são a forma como o usuário escreve a sua dúvida em um motor de busca e que ativam a exibição das páginas indexadas no buscador.

Quando um usuário faz uma busca por determinados termos, o Google busca no seu índice as páginas que melhor correspondem a eles e as exibe nos resultados da pesquisa. 

Já a ordem em que elas aparecem é resultado de uma série de fatores de rankeamento, como vimos antes.

Portanto, palavras-chave são essenciais na estratégia de SEO, pois revelam quais termos nossa persona tem procurado.

Elas definem o foco de otimização de uma página, de maneira que o Google faça a indexação para os termos corretos, apresente para os usuários que buscam por eles e garanta que seus conteúdos tenham demanda.

É importante saber que o Google já tem inteligência para entender as intenções das buscas, a linguagem humana e as variações de termos que podem ocorrer.

Isso significa que, se você quer otimizar um blogpost para “bagagem de mão”, por exemplo, não precisa se preocupar em usar exatamente essa palavra-chave no seu texto, muito menos repeti-la insistentemente.

Você pode usar sinônimos, como “mala de mão” ou “bagagem de bordo”, que tornam a leitura mais agradável.

E, mesmo que o usuário digite o termo com erros ou variações, como “bagajem de mão” ou “bagagens de mão”, o Google vai compreender a intenção de busca do usuário e apresentar a sua página a ele.

Portanto, a correspondência exata da palavra-chave não precisa mais ser uma preocupação.

Tipos de busca

Durante uma jornada de compra, as pessoas podem adotar diferentes tipos de busca para resolver suas dúvidas.

Para criar as suas estratégias de conteúdo e SEO, você precisa entender com qual intenção cada pesquisa é feita, para alinhar as consultas dos usuários ao que a sua marca tem a entregar para eles. 

Vamos ver quais são os principais tipos de busca:

Navegacional

A pesquisa navegacional acontece quando o usuário já sabe em qual site deseja navegar e dificilmente mudará seu destino final. 

Então, ele utiliza o Google como um atalho, uma forma de lembrar a URL completa ou sugerir uma busca relacionada dentro daquele site.

Transacional

A pesquisa transacional é uma busca relacionada a uma compra. O usuário pode estar a fim de comprar um produto, encontrar o endereço de uma loja ou comparar preços, por exemplo. 

Esse tipo de busca é valioso porque pode direcionar diretamente para a compra, já que o usuário está com a decisão mais avançada.

Informacional

Na pesquisa informacional, o usuário busca informações sobre algum assunto, produto ou marca. Aqui, ele ainda não sabe muito bem o que quer, o que mostra que ele está no começo da jornada de compra. 

A pesquisa abaixo, por exemplo, pode ser o início da jornada de compra de um tênis de corrida:

Local

Pesquisas locais são buscas com um componente geográfico, dentro de determinada região. 

Acontecem, por exemplo, quando o usuário busca por restaurantes, cinemas, lojas, hotéis, escolas, consultórios, entre outros tipos de estabelecimentos com uma localização física.

Outros tipos de busca

Existem ainda outros tipos de busca que os usuários podem realizar, como:

  • notícias;
  • institucionais;
  • músicas;
  • buscas acadêmicas;
  • informações pontuais (clima, data etc.);
  • imagens;
  • vídeos.

Perceba que, para cada tipo de busca, o Google tem cada vez mais se esforçado para entregar resultados específicos. 

Nas buscas por produtos (transacional), já apresenta resultados do Google Shopping. Nas buscas por músicas, já traz o clipe no YouTube e a letra.

A intenção é melhorar a experiência de busca com respostas mais ágeis e precisas para o usuário.

Tipos de Palavras-chave

Em conjunto com os tipos de busca, também é preciso compreender os tipos de palavras-chave que são usadas para encontrar respostas na web.

Os tipos de palavras-chave são chamados de head tail e long tail. 

Eles fazem referência a uma cauda (como você pode ver na imagem abaixo) e correspondem a diferentes etapas da jornada. Quanto mais na ponta da cauda a palavra-chave estiver, mais específica ela será e mais próximo da decisão de compra o usuário estará.

Para uma estratégia de SEO, é importante trabalhar com esses dois tipos de termos para alcançar potenciais clientes em todas as etapas da jornada. A seguir, entenda melhor cada uma delas.

Head Tail

As palavras-chave head tail são abrangentes e genéricas e costumam ser usadas no início da jornada de compra. Nesse momento, o consumidor ainda não sabe o que precisa, por isso começa com esse tipo de busca e depois vai tornando a pesquisa mais específica.

Geralmente, os termos head tail apresentam um volume de buscas alto, o que tende a gerar bastante tráfego, mas também atrair um público muito amplo, com poucas chances de conversão. 

Eles também costumam ter uma concorrência grande pelas primeiras posições, o que dificulta o rankeamento.

Esse é o caso, por exemplo, de buscas como estas:

  • Marketing;
  • Marketing pessoal;
  • Marketing Digital;
  • Marketing empresarial;
  • Marketing tradicional.

Long Tail

As palavras-chave long tail, também chamadas de cauda longa, são mais específicas e costumam ser usadas no final da jornada. 

O consumidor já pesquisou melhor sobre o que precisa para resolver sua necessidade, já conhece melhor as soluções, mas ainda busca informações para tomar sua decisão final.

Diferentemente do head tail, as palavras-chave de cauda longa não tendem a gerar tanto tráfego, por terem menor volume de busca. 

Por outro lado, elas atraem visitantes que estão mais maduros para a compra e tendem a gerar mais conversões. Além disso, o rankeamento pode ser facilitado, já que há menos competitividade por elas.

Se o usuário estava interessado em marketing, por exemplo, agora ele pode buscar por termos mais específicos relacionados ao tema. 

A especificidade dos termos vai depender da necessidade que a pessoa precisa resolver, por exemplo:

  • Consultoria de marketing preços;
  • Onde fazer curso de marketing;
  • Quanto ganha um profissional de marketing.

Ferramentas de palavras-chave

Quer uma ajuda para fazer a pesquisa de termos e identificar as melhores oportunidades? Ferramentas de palavras-chave servem para isso.

Elas são essenciais no planejamento da estratégia de SEO, já que ajudam a encontrar ideias de termos, entender o seu potencial e competitividade e hierarquizá-los para definir prioridades de otimização. Existem ferramentas pagas e gratuitas para isso.

As ferramentas gratuitas ajudam a realizar ações específicas na pesquisa. Entre elas, as principais são:

  • Planejador de palavras-chave do Google Ads, para verificar volume de buscas e custo por clique;
  • Keyword Tool e Ubersuggest, para gerar listas e ideias de palavras-chave;
  • Google Search Console, para verificar quais palavras já direcionam tráfego para o site e oportunidades;
  • Google Trends, para verificar tendências de busca pelos termos.

Na imagem abaixo, você pode ver uma pesquisa no planejador de palavras-chave do Google Ads:

Já as ferramentas pagas costumam ser mais completas, com funcionalidades poderosas para a pesquisa de palavras-chave. 

Elas apresentam sugestões de termos com base em volume de busca, cliques, dificuldade de rankeamento, entre outros dados. As principais ferramentas são:

  • SEMrush;
  • Ahrefs;
  • Moz Keyword Explorer.

Como exemplo uma pesquisa de palavras-chave no SEMrush:

Você pode usar alguns recursos gratuitamente, mas para aproveitar a versão completa, é preciso adquirir um dos planos pagos.

O que é SEO on page?

Neste tópico, vamos desvendar os principais fatores de otimização ligados às suas páginas, que devem fazer parte da sua estratégia de SEO on page.

Vale lembrar que os fatores on page se referem ao que o administrador pode otimizar nas suas próprias páginas para melhorar a experiência do visitante e facilitar a leitura do site pelo Google.

Essas otimizações devem ser integradas à estratégia de Marketing de Conteúdo, já que grande parte delas é feita sobre o conteúdo que é publicado no site ou blog.

Entenda agora quais são os principais fatores do SEO on page:

Intenção do Usuário

SEO não é sobre o que as pessoas estão procurando, mas sobre o que elas querem encontrar. 

Por isso, as otimizações on page devem focar na intenção de busca do usuário, que varia a cada pesquisa, para que as suas páginas e conteúdos correspondam ao que ele deseja encontrar.

É nisso que o Google foca para entregar o que o usuário deseja. O processamento da linguagem natural e a análise da localização do usuário, por exemplo, são elementos que ajudam a decifrar essa intenção.

Então, o desafio para uma estratégia de SEO on page e de Marketing de Conteúdo é compreender as intenções de busca, como o Google faz, para entregar aos usuários o que eles desejam.

E a melhor forma de entender a intenção do usuário é recorrendo ao próprio Google!

Vamos entender melhor com alguns exemplos:

Depois da pesquisa de palavras-chave, você deve fazer buscas no Google para analisar quais resultados estão nos primeiros lugares.

Afinal, são essas as páginas que o Google considera que estão respondendo melhor a intenção do usuário.

Vamos ver a página de resultados para a busca “SEO”:

Observe que todos os primeiros conteúdos são educativos, focado em ensinar o que é e como utilizar o SEO.

Para rankear você precisa ter um conteúdo seguindo essa linha.

Mas e se a minha intenção fosse encontrar um “fantasia do Batman”? O que eu gostaria de encontrar?

Exatamente, imagens! Produtos e imagens

Você consegue imaginar alguém alugando ou comprando uma fantasia sem vê-la? Portanto, para chegar no topo você precisa obrigatoriamente usar imagens.

Então, utilize os primeiros resultados para as palavra-chave específicas e identifique o que você deve abordar e como qualificar os conteúdos com temas que aqueles resultados ainda não abordam.

Supere-os e apresente um conteúdo ainda mais otimizado e mais completo!

Tamanho do conteúdo

O tamanho do conteúdo costuma ter impacto na classificação, embora não seja um fator direto de rankeamento do algoritmo.

Conteúdos longos tendem a ser mais completos, detalhados e aprofundados e, assim, conseguem responder melhor as dúvidas dos usuários. 

Mas é claro que não existe uma regra: para cada tema e para cada persona, o tamanho ideal pode variar.

É uma palavra-chave abrangente, com bastante concorrência e volume de buscas, o que exige um conteúdo extremamente completo. 

Já um post sobre ação bloqueada no Instagram é bem mais específico, com menos buscas e concorrência e, por isso, pode ser mais curto e direto.

Portanto, o melhor tamanho é aquele que melhor responde a dúvida do usuário.

Volume de postagem

O volume de postagem também costuma favorecer o posicionamento. Afinal, quanto mais conteúdos você publicar, mais chances tem de rankear

Porém, não dá para pensar apenas em quantidade de posts, ok? É preciso aliar à qualidade e à frequência.

Não adianta publicar centenas de conteúdos que não são relevantes nem atendem às dúvidas dos usuários — isso seria um tiro no pé. Publicar vários posts no início de um blog e depois deixá-lo parado também não serve. 

É preciso manter a frequência de publicações para fidelizar o público e mostrar ao Google que sempre tem conteúdos novos e atualizados.

Porém, não existe volume nem frequência de postagem ideal. Você precisa identificar o que o seu tema e a sua persona demandam, além de avaliar a capacidade de produção de conteúdos do seu negócio. 

Lembre que mais importante é que quantidade e qualidade andem juntas!

Escrever para SEO

E na hora de escrever o conteúdo, o que você precisa fazer? 

A prioridade máxima é a qualidade. O conteúdo precisa ser correto, claro, atualizado, relevante, confiável e, claro, precisa responder a intenção do usuário. 

É isso que garante bons sinais de engajamento na página e aumenta as chances de receber backlinks — fatores que pesam bastante no rankeamento.

Embora o Google cada vez mais valorize e compreenda a escrita natural, existem também algumas estratégias para otimizar o conteúdo para que ele alcance melhores posições e, ao mesmo tempo, favoreça a experiência do leitor. 

Por isso, é importante dar atenção à escaneabilidade e à semântica dos textos.

Escaneabilidade

Escaneabilidade é a capacidade de um texto de proporcionar a sua leitura dinâmica por meio de recursos como intertítulos, listas, negritos e imagens.

Fonte: Mirago

Você já abriu um post com um enorme bloco de texto que não deu vontade alguma de ler e fez fechar logo a página? 

É por isso que tornar um texto escaneável é tão importante.

Isso melhora a experiência de leitura, engaja o usuário e ainda transmite informações ao Google. 

Ao criar intertítulos, por exemplo, tanto o leitor quanto o robô conseguem entender a hierarquia do seu texto.

Uso das palavras-chave e a semântica

O uso de palavras-chave no conteúdo é importante para que o Google indexe corretamente a sua página para os termos que você deseja. 

Não estamos falando, porém, que você deve forçar a barra para repetir uma palavra o tempo inteiro, ok?

Lembre que o Google já compreende a linguagem humana e não foca mais na correspondência exata de palavras-chave.

É por isso que a semântica é tão importante no SEO. 

Isso significa que você deve explorar o campo semântico do termo com suas variações, sinônimos e relações com outras palavras. Assim, você torna a leitura mais agradável e ainda facilita a compreensão do Google sobre o tema da sua página.

Vamos comparar dois conteúdos com a intenção de alcançar o topo para “Marketing Digital”:

O conteúdo da direita possui muito mais chances de rankear, pois aborda tópicos diretamente relacionados e indispensáveis ao se produzir um guia completo sobre Marketing Digital.

Outro exemplo são esses dois conteúdos focados no termo “SEO”:

Novamente o da direita está muito mais otimizado, pois utiliza variações naturais do termo, melhorando a leitura de usuários e buscadores e ampliando suas chances de rankear para variações do termo.

Além disso, é importante posicionar esses termos em locais que o Google valorize. 

O título, as heading tags, a URL e o primeiro parágrafo, por exemplo, são locais para onde os olhos do robô miram primeiramente. 

Por isso, eles devem aparecer lá.

Title tag

O título da página que você vê na SERP, na aba do navegador e no compartilhamento de links nas redes sociais é chamado de Title Tag. 

A Tag Title é fundamental para os bots do Google, que entenderão a temática principal do conteúdo, e para os usuários.

Afinal, o título é o primeiro contato do leitor com o texto, que pode fazê-lo clicar no link ou não. Por influenciar diretamente na sua taxa de cliques, essa tag é um dos mais importante fatores on page.

Portanto, na estratégia de SEO, essa tag deve incluir a sua palavra-chave, mas também ser atrativa para incentivar o clique do usuário e levá-lo até a sua página.

Meta description

A meta description é a descrição do conteúdo da página que aparece nos resultados da busca, dentro do snippet que também inclui o título e a URL da página.

Ela também funciona como um atrativo para o usuário clicar no link e acessar a página, por isso deve ser persuasiva e descritiva sobre o que ele vai encontrar lá.

Porém, a meta description não é um fator de rankeamento direto, ou seja, o Google não considera essa descrição para a classificação. 

Mesmo assim, é importante que a palavra-chave apareça ali, já que ela fica negritada quando coincide com os termos que o usuário buscou. 

Dessa forma, a meta description atrai mais cliques, influenciando indiretamente nos seus resultados.

Heading Tags

Heading tags são as marcações no código da página que identificam o título e os intertítulos do texto

A tag H1 identifica o título que aparece na página, e é importante saber que ela é diferente da Title Tag.

Afinal, se o objetivo da Title Tag é atrair o clique do leito, o objetivo do H1 é convencê-lo a ler o texto. Você pode apresentar mais benefícios por não ter a limitação de caracteres da Title.

Veja esse exemplo:

Title Tag

H1

Em seguida, e em ordem de hierarquia, vêm as tags H2, H3 e assim por diante. 

Essas heading tags, por sua vez, identificam os intertítulos e mostram a hierarquia do seu texto, tanto para o Google quanto para o usuário. 

Assim, elas também favorecem a escaneabilidade.

Nessas tags, também é importante inserir as palavras-chave e termos semânticos, já que o Google analisa os intertítulos para fazer a indexação e o rankeamento.

URLs para SEO

As URLs também são alvos dos robôs do Google. 

Eles rastreiam as URLs das páginas para entender o seu foco central, já que trazem termos que resumem o tema da página.

Elas precisam ser claras para usuários e para os leitores. Veja essa tabela que criei apresentando erros comuns na hora de fazer URLs:

Uma URL descritiva é muito mais compreensível — não só para o robô, mas também para o usuário. 

Vamos a algumas boas práticas:

  • Ser facilmente interpretável;
  • Curtas e amigáveis;
  • Conter a palavra-chave;
  • Combinadas com o título;
  • Evitar artigos, verbos de ligação e outros complementos.

E alguns exemplos de boas URLs:

“nomedosite/blog/marketing-digital/ “

” nomedosite/storytelling/”

” nomedosite/cursos”

Imagens para SEO

O Google ainda não compreende totalmente o que uma imagem diz. Para entender o que elas representam, ele precisa da sua ajuda. E como você pode ajudá-lo? 

Com a otimização de imagens para SEO.

Essa estratégia serve para fornecer dados em forma de texto sobre as imagens. Estamos falando do texto alternativo (tag alt), nome do arquivo, legenda da imagem, URL da imagem e o contexto (palavras no seu entorno). 

O mais importante aqui é o texto alternativo, que é fundamental para a experiência de deficientes visuais, uma vez que o leitor de tela lê o texto alternativo para o usuário.

Por isso, o texto alternativo sempre deve ser uma descrição da imagem e, sempre que possível, contendo a palavra-chave.

Confira esse exemplo:

Todos esses elementos fazem o Google entender o que a imagem exibe, indexá-la para a busca no Google Imagens e torná-la mais uma fonte de tráfego.

A otimização de imagens para SEO inclui ainda alguns cuidados com o tamanho e o formato do arquivo, de maneira que elas sejam rapidamente carregadas e indexadas.

Linkagem interna

A rede de links internos do seu site também faz parte das estratégias de SEO on page. 

A criação de links entre as páginas internas tem uma função primordial: guiar a navegação e direcionar o usuário (e os buscadores) para outros conteúdos que podem interessar a ele.

Mas eles também cumprem uma função técnica no SEO. A rede de links internos ajuda o Google a encontrar seus conteúdos e entender melhor o seu site, já que mostra a hierarquia entre as páginas

Por exemplo, quanto mais perto da home estiver e quanto mais links internos receber, mais importante será a página. 

Rich Snippets

RIch snippets são fragmentos de conteúdos da página que trazem informações adicionais sobre ela na SERP. Estamos falando de sitelinks, avaliações, número de comentários, preços de produtos, entre outros. 

Veja, por exemplo, todas as informações em forma de rich snippets na busca por “receita cup cake red velvet”:

Perceba que ele apresenta uma imagem da receita, avaliação, comentários e até o tempo de duração para a execução da receita.

Diferentes dos resultados normais, certo?

Os Rich snippets trazem informações extras sobre as suas páginas aos robôs e usuários e destacam o seu link na SERP, o que tende a aumentar a sua taxa de cliques (CTR).

Para exibi-los, eles precisam ser configurados com dados estruturados, que têm a função de organizar os seus conteúdos para facilitar a leitura do robô do Google. 

Isso pode ser feito por programadores ou até por meio de plugins, no caso de sites em WordPress

Existem dois sites que podem ajudar você a implementar esses rich snippets.

O primeiro deles é o próprio Google, que apresenta uma lista de Rich Snippets, você identifica qualquer utilizar e eles ensinam o código que você precisa usar.

O endereço é o Google Developers.

O outro site é o Schema.org que vai funcionar de forma bem parecida, com o exemplo abaixo para um snippet de receita:

Featured Snippets

Você já percebeu que o Google traz respostas prontas na SERP para algumas buscas?

Elas são chamadas de featured snippets e trazem trechos de páginas em destaque com respostas diretas, em forma de parágrafo, lista ou tabela.

Para a experiência de busca, é uma boa notícia! Afinal, os usuários precisam dar menos passos para encontrar o que querem. 

Mas como fica o seu tráfego e resultados se eles não precisam mais visitar as suas páginas?

Calma. Featured snippets são uma grande oportunidade de se tornar a autoridade máxima em determinado assunto e atrair a maioria dos cliques na SERP, já que os trechos em destaque levam também o link de onde foram retirados. 

Por isso, uma estratégia de SEO on page também precisa batalhar para conquistar o “resultado zero” do Google.

Para isso, existem algumas formas de otimizar seus conteúdos para que eles sejam escolhidos pelo Google para se tornarem featured snippets.

EAT

Essa sigla entrou na mira dos profissionais de SEO. EAT são as iniciais de Expertise (especialidade), Authoritativeness (autoridade) e Trustworthiness (confiabilidade).

O Google adota essas palavras como norteadoras para a avaliação da qualidade dos resultados da busca. 

Elas são apresentadas no documento que guia o grupo de avaliadores que faz uma análise manual sobre a relevância dos resultados que o buscador está entregando.

Por isso, elas também mostram o que o Google considera importante para um conteúdo ser considerado de qualidade

  • A especialidade do autor do conteúdo;
  • A autoridade do autor do conteúdo, do próprio conteúdo e do site;
  • A confiabilidade do autor do conteúdo, do próprio conteúdo e do site.

Portanto, siga essas diretrizes na sua estratégia de conteúdo e SEO para se alinhar ao que o Google pensa.

O que é SEO off page?

Agora, é hora de olhar para fora das suas páginas no SEO off page. O que você pode fazer para ganhar mais autoridade no mercado e mostrar ao Google que você é uma referência?

Aqui é preciso perceber que, diferentemente do SEO on page, no SEO off page você não tem total controle sobre a otimização

A decisão de dar backlinks para o seu site e fazer menções ou buscas diretas à sua marca depende de terceiros.

O que você pode fazer é aumentar as chances de que isso aconteça. Para isso, pode adotar estratégias de link building, guest posting, redirecionamento de links quebrados, entre outras formas de reforçar o perfil de backlinks e gerar mais autoridade para a página. 

A seguir, você vai conhecer melhor essas estratégias.

O que é Link Building

Links são a base da internet. São eles que conectam uma página a outra e permitem que o usuário navegue descobrindo conteúdos. 

Assim como os usuários, os robôs também percorrem essa rede interconectada para indexar novos conteúdos e entender quais páginas são mais importantes, já que uma transmite link juice e autoridade para a outra. 

É por isso que link building é tão importante no SEO off page. 

Link building é a construção de uma rede de links que direcione para as suas páginas (chamados de backlinks) e fortaleça a sua autoridade na web. 

Para o algoritmo do Google, quanto mais backlinks de qualidade a página receber, mais relevância ela tem no mercado.

Mas perceba que quantidade e qualidade devem andar juntas. Não adianta ganhar centenas de backlinks, mas apenas de um único domínio, ou de sites duvidosos, ou posicionados fora de contexto. 

Para uma estratégia de link building funcionar, é preciso conquistar backlinks de qualidade.

O que são backlinks de qualidade

Como já vimos, o Google dedica vários esforços para impedir ações de black hat. 

O link building já foi uma ferramenta bastante usada para aumentar autoridade artificialmente, com esquemas de fazendas de links e “super otimização” de textos âncora, por exemplo.

Backlinks de qualidade, portanto, vão na contramão dessas ações, para mostrar que você recebeu links por mérito e que se relaciona com sites confiáveis e referenciais do seu mercado. Backlinks de qualidade, portanto, são aqueles que:

  • Vêm de sites com autoridade de domínio e de página;
  • Vêm de sites que têm a confiança do Google;
  • Vêm de vários domínios diferentes;
  • Estão inseridos naturalmente no contexto da página;
  • Utilizam um texto âncora coerente;
  • Estão em uma posição nobre da página (no início do texto, por exemplo);
  • Vêm de sites afins com a sua área de atuação.

Essas são as principais características que você deve buscar nos backlinks quando traçar uma estratégia de link building.

Links nofollow

Existe ainda um ponto importante nas características dos backlinks: a diferença entre links dofollow e nofollow.

Por padrão, todos os links são “dofollow”. Esse atributo diz para o robô que ele deve seguir o caminho que o link indica e transmitir a autoridade de uma página à outra.

Já o atributo “nofollow” impede que o robô siga aquele caminho e atribua autoridade à página linkada

Ele é usado, por exemplo, em caixas de comentários de blog e links de redes sociais, que muitas vezes são usados para fazer spam e construir uma autoridade artificial.

Isso não quer dizer que os links nofollow sejam dispensáveis no SEO off page. 

Por mais que não transmitam autoridade de forma direta para as suas páginas, eles geram tráfego e fazem com que mais pessoas conheçam a sua marca.

Técnicas de Link Building

Vamos ver, então, quais técnicas de link building você pode adotar para fortalecer a sua autoridade no mercado? Trouxemos algumas principais:

Link Bait

Link bait é a estratégia mais natural e eficiente. 

Trata-se de criar conteúdos que sejam tão bons que gerem backlinks naturalmente, sem precisar fazer prospecção ou propor parcerias.

Para isso, você pode investir em conteúdos aprofundados, divulgar dados de pesquisas exclusivas, criar materiais ricos, oferecer ferramentas próprias, entre outros tipos de conteúdos que se tornam ativos altamente linkáveis e compartilháveis.

Guest posts

Guest posting consiste em uma estratégia de publicação de posts como convidado em um blog parceiro. Geralmente é uma troca: você produz conteúdo para a audiência do blog e pode inserir um ou mais links para o seu site. 

Dessa maneira, você atrai novos visitantes e ainda ganha mais autoridade, caso o link seja “dofollow”.

Mas é importante adotar essa estratégia com moderação. Se o Google perceber que você ganhou muitos links rapidamente, pode entender como black hat e punir suas páginas, ok?

Menção à marca

Menções à marca, mesmo sem link para o seu site, já são valiosas para SEO. O Google analisa esse critério para reconhecer marcas que realmente existem e são bastante conhecidas no mercado.

Porém, você também pode buscar essas menções sem link e identificar oportunidades de ganhar um backlink de qualidade. Basta entrar em contato com o administrador, de maneira gentil, e sugerir a inclusão do link.

Links quebrados

O que acontece quando o padrão de URLs de um site muda ou conteúdos deixam de existir? Criam-se vários links quebrados no site. 

Ou seja, o usuário que tenta acessar aquele link antigo não encontra nada, cai em uma página de Erro 404, e você perde tanto a visita quanto a autoridade que aquele link transmitia.

E você pode encontrar esses links em sites com temas relacionados aos seus e apresentar o seu conteúdos como uma solução para aquele link que está quebrado.

Você pode encontrar esses links em outros sites usando ferramentas como o Screaming Frog e o Ahrefs.

Ou usando uma ferramenta gratuita como o Check My Links:

Ferramentas de Link Building

Existem várias ferramentas de link building no mercado. 

Algumas são pagas, outras são gratuitas; algumas são especializadas, outras ajudam em determinadas ações.

Ferramentas como Majestic, Ahrefs, Link Explorer da Moz e SEMrush oferecem análises completas sobre o perfil de backlinks de uma página, desde o volume de citações até a qualidade dos textos âncora.

Algumas delas possuem indicadores próprios que ajudam nessa análise, como o Trust Flow e o Citation Flow da Majestic e o Domain Authority e o Page Authority da Moz. 

Essas ferramentas são pagas, mas oferecem alguns recursos gratuitos.

Além disso, você pode trabalhar com ferramentas mais específicas para determinadas ações. O Google Search Console, por exemplo, deve ser usado para solicitar ao Google a rejeição de backlinks duvidosos. 

Já o Google Alertas pode servir para alertar sobre menções à sua marca que são boas oportunidades de ganhar backlinks.

Como funciona o SEO Técnico?

O universo do SEO é vasto e inclui também aspectos mais técnicos da estrutura do seu site. Confira quais são esses fatores e como otimizá-los!

Uma parte importante do SEO on page é o SEO técnico. São todas as otimizações que você pode fazer na estrutura interna do site — ou seja, nos códigos e na arquitetura do site — com a intenção de torná-lo mais rápido, compreensível, rastreável e indexável.

Nos próximos tópicos, trouxemos os principais elementos que você deve otimizar no SEO técnico. Confira:

Sitemap

O sitemap é um documento de texto que apresenta a relação de todas as páginas de um site, bem como informações sobre elas, como a data da última modificação e a frequência de atualizações.

Sua função no SEO é apresentar essas informações aos buscadores para que eles localizem e indexem facilmente as URLs. 

Embora os buscadores já façam esse trabalho no rastreamento, os sitemaps facilitam a vida dos robôs e garantem a indexação de todas as páginas.

Você pode criar o sitemap manualmente ou com ferramentas e plugins e depois enviá-lo pelo Google Search Console.

Robots.txt

O arquivo robots.txt também é um documento de texto, inserido na pasta raiz do seu site, que informa ao Google quais páginas do seu site ele não deve rastrear para que não apareçam no buscador.

Você pode utilizar o robots.txt para impedir os bots do Google de acessarem páginas sensíveis, como o formulário de login do administrador (o “/wp-admin/” dos sites WordPress, por exemplo), ou arquivos de script e estilos que não são importantes.

Além disso, é importante saber sobre o robots.txt para casos em que as suas páginas não estão aparecendo na SERP. Elas podem estar nesse arquivo equivocadamente.

UX (User Experience)

User Experience e SEO são conceitos que devem andar juntos. Já falamos aqui que a prioridade dos buscadores é oferecer a melhor experiência de busca e navegação até o usuário encontrar o que deseja. 

E isso inclui a experiência dele no seu site.

Mas o que significa UX, User Experience ou experiência do usuário? Trata-se de um conceito utilizado no desenvolvimento de sites que centraliza todas as medidas nas ações e nas respostas dos usuários para satisfazer as suas necessidades.

Segundo Peter Morville, presidente da Semantic Studios, sete características são imprescindíveis para que um site tenha uma boa UX. Ele precisa ser:

  • Útil;
  • Utilizável;
  • Desejável;
  • Localizável;
  • Acessível;
  • Valioso;
  • Confiável.

Velocidade de carregamento

Velocidade de carregamento é um dos principais critérios para a classificação.

O próprio Google já falou abertamente que a velocidade é um fator de rankeamento — em 2010, para as buscas em desktop e, em 2018, para as buscas mobile.

Porém é importante lembrar que a velocidade não faz com que você ganhe posições, mas sem ela você jamais alcançará o topo.

Pagespeed rápido não faz você rankear acima dos concorrentes. Mas um Pagespeed ruim garante que você nunca vai conseguir.

Para o Google, a qualidade da experiência de busca do usuário depende da agilidade da informação, já que ninguém quer esperar mais que alguns segundos para encontrar o que deseja.

Não é por acaso que o buscador disponibilizou uma ferramenta gratuita de testes: o PageSpeed Insights. 

Os relatórios trazem um diagnóstico sobre a velocidade, além de dicas para melhorar o carregamento, como a otimização de imagens e de códigos do site.

Mobile First Index

Se celulares já são mais usados que computadores, se as buscas mobile já ultrapassaram as buscas em desktop, se o tráfego de dispositivos móveis já é maior, o que o Google deveria fazer? 

É claro que o buscador sabe ler a realidade! Por isso, ele passou a priorizar nos resultados da busca aqueles sites que ofereciam uma boa experiência mobile.

Era 2015 quando o Google anunciou que mobile-friendly se tornaria um fator de rankeamento nas buscas em dispositivos móveis, o que mobilizou diversos sites a se tornarem responsivos.

Uma mudança também impactante foi o anúncio do Mobile-First Index, a partir de 2016, que passou a considerar primeiramente a versão mobile dos sites para o rankeamento.

Então, se você ainda não adaptou seu site para essa tendência, precisa correr para melhorar a usabilidade e o carregamento das suas páginas em dispositivos móveis, ok?

Responsividade

Criar um site responsivo é uma das formas — e a mais indicada — de tornar seu site mobile-friendly. Com essa técnica, o site tem apenas uma versão, que se adapta da melhor forma aos diferentes tamanhos de tela que os usuários podem utilizar.

Além do design responsivo, você também pode adotar outras duas técnicas, apesar de serem menos indicadas:

  • URL mobile, em que a versão para dispositivos móveis tem uma URL diferente da versão desktop (m.dominio.com, por exemplo);
  • Dynamic Serving, em que as duas versões têm a mesma URL, mas apresentam CSS e HTML diferentes para cada dispositivo.

Se você quer saber se o seu site é mobile-friendly, pode fazer o teste de compatibilidade com dispositivos móveis do Google e receber recomendações de otimização.

AMPs

Accelerated Mobile Pages é outra iniciativa para melhorar a experiência de busca mobile. Trata-se de um projeto de código aberto, encabeçado pelo Google, que visa desenvolver páginas de conteúdo estático que carreguem mais rapidamente em dispositivos móveis.

Elas são identificadas na SERP das buscas mobile com um selo — um pequeno símbolo de raio ao lado da URL — e recebem prioridade no rankeamento. Veja o exemplo abaixo:

Auditorias de SEO

No SEO técnico, uma das principais atitudes que você deve tomar é a realização de auditorias, especialmente no início de um projeto de otimização.

Uma auditoria de SEO identifica problemas de rastreamento, carregamento, usabilidade (principalmente no mobile), entre outros erros que afetam a navegação do usuário e o rankeamento do site

Estes são alguns elementos que uma auditoria pode apontar:

  • Links quebrados;
  • Erros de rastreamento;
  • Erros de redirecionamento;
  • Conteúdo duplicado;
  • Páginas bloqueadas (robots.txt, noindex, nofollow);
  • Páginas com carregamento lento.

Uma das ferramentas mais completas para isso é a Screaming Frog. A ferramenta oferece relatórios completos sobre os itens que mostramos acima. 

Mas a auditoria também pode combinar outras ferramentas, como a SEMrush e o Google Search Console.

O que é SEO Local?

Uma das prioridades do Google nos últimos anos é a busca com intenção local. Entenda o porquê disso!

O buscador entende que um usuário que busca por soluções em determinada região deve receber respostas de uma forma diferente, com informações mais práticas e objetivas, em vez de uma lista de links como acontece na SERP tradicional.

Nesse tipo de busca, o Google aciona o algoritmo de busca local, que prioriza resultados na região em que o usuário está localizado ou que ele digita nos termos de busca

Nos resultados, o buscador costuma apresentar informações do Google Meu Negócio diretamente na SERP, de maneira que o usuário nem sempre precisa acessar o site da marca (na mesma linha do que explicamos sobre os featured snippets).

Por isso, a otimização para negócios com endereço físico — chamado de SEO local — tem algumas particularidades. 

O que isso muda na sua estratégia de otimização? Entenda melhor a seguir.

Palavras-chave locais

Para exibir resultados locais na SERP, o Google busca compreender a intenção da busca local do usuário

Caso ele digite “pizzarias”, “pizzarias próximas” ou termos semelhantes, o Google considera a localização do usuário no momento da busca para exibir negócios naquela região.

Mas se o usuário digita “pizzarias em belo horizonte”, os resultados focam na região que ele digitou na busca, independentemente de onde ele está localizado. 

Isso pode acontecer ao planejar uma viagem para BH, por exemplo.

Portanto, a pesquisa de palavras-chave para a estratégia de SEO local deve considerar as intenções de busca com todas essas variações, não apenas a que inclui a sua cidade. 

Pense nas seguintes variações:

  • Termos que identificam a sua indústria. Ex.: pizzaria, pizza, pizzaria napolitana;
  • Modificadores dos termos da indústria. Ex.: melhor pizzaria, pizzaria barata;
  • Modificadores geográficos. Ex: pizzaria em bh, pizzaria no centro, pizzaria próxima.

Google Meu Negócio

O Google Meu Negócio é o principal fator de rankeamento no SEO local

No topo da SERP das buscas locais, o Google exibe o Local Pack, que é um box com os três principais resultados para o usuário, cujas informações são extraídas do Google Meu Negócio. É lá, portanto, que você deve batalhar para aparecer.

Para aparecer no Local Pack, é imprescindível cadastrar a sua empresa no Google Meu Negócio. Essa ferramenta oferece vários recursos de cadastro para negócios locais.

Você pode preencher nome, endereço, telefone, horário de atendimento, mas também receber avaliações, responder usuários, inserir fotos, informar seu cardápio, entre outras funcionalidades específicas para diferentes tipos de negócio.

Aproveite todas essas possibilidades de cadastro e interação com os usuários para ter mais chances de aparecer no Local Pack. 

O Google prioriza exibir os negócios que tenham o máximo de informações na plataforma, especialmente aquelas com mais reviews e notas altas.

Fatores de rankeamento

O Google utiliza três principais fatores de rankeamento para as buscas locais: relevância, proximidade e destaque. O próprio buscador apresenta esses critérios na sua página de recomendações para melhorar a classificação local no Google.

Esses fatores são analisados e combinados para entregar a melhor resposta. Se uma empresa estiver mais distante do usuário, por exemplo, mas tem mais chances de entregar o que ele procura, ela pode aparecer melhor posicionada.

Vamos explicar melhor agora cada um desses fatores:

Relevância

O critério de relevância considera a correspondência entre a palavra-chave da busca e o produto ou serviço que o negócio oferece. Se busca por pizzarias, por exemplo, o usuário não quer ver restaurantes japoneses, certo?

Por isso é tão importante preencher o cadastro do Google Meu Negócio com todas as informações possíveis, já que é lá que o Google faz essa correspondência.

Por exemplo, se o usuário buscar por “rodízio de pizza” o Google apresentará apenas as pizzarias que possuem rodízio, por exemplo:

Proximidade

A proximidade se refere à distância do negócio em relação à localização do usuário ou aos termos de busca geográfico que ele colocar na pesquisa. 

Fica claro que o Google entende que os melhores resultados são aqueles mais próximos, por exemplo:

Proeminência (destaque)

O critério de destaque avalia se a empresa é popular na sua região, com base em fatores online e offline.

Se o negócio não tem uma presença online tão forte, mas é uma marca bastante conhecida e utilizada fora da internet, ela pode ganhar uma melhor classificação. 

Mas contam bastante também as avaliações e notas positivas dos usuários no Google Meu Negócio, além das otimizações tradicionais de SEO on page e off page que o site adota.

Quanto mais confiança o Google tiver no seu negócio, com base nesses elementos, melhor será o seu rankeamento local.

O que é SEO nas redes sociais?

Utilizar aspectos de SEO nas redes sociais pode aumentar a vida útil dos seus conteúdos e fazer com que eles alcancem ainda mais pessoas.

Assim, você fortalece a reputação da sua marca em seu segmento de atuação e garante um bom posicionamento no digital.

Apesar de ter apenas uma influência indireta no ranqueamento nos principais motores de busca, por meio de boas táticas você consegue captar mais leads e ter melhores resultados com suas estratégias de marketing.

Por exemplo, com a combinação de SEO e redes sociais você pode ter seu conteúdo compartilhado com mais frequência, ter a marca mais reconhecida no mercado, ter oportunidades de realizar link building, marcar presença online e outros benefícios. 

Como usar o SEO nas redes sociais?

As redes sociais e SEO precisam seguir lado a lado para que o seu blog consiga os principais resultados orgânicos no Google.

Atualmente, redes como o Facebook, o Instagram ou o LinkedIn são ferramentas de grande valor para a implementação das estratégias de Marketing Digital.

Por isso, vale adotar algumas ideias específicas para as redes sociais que podem agregar valor a sua página e melhorar o ranqueamento do blog nos motores de busca. Veja a seguir como utilizar o SEO de maneira correta.

Faça publicações de qualidade

A produção de conteúdo de valor é fundamental para qualquer estratégia de SEO, independentemente do canal pelo qual ele é distribuído.

Seja no site, blog, mídia paga, blogs ou nas redes sociais, a criação de um bom material contribui para atrair público qualificado e aumentar sua autoridade no assunto.

Desse modo, essa percepção de valor nas redes sociais também ajuda receber mais visitas no blog. Esse trabalho em conjunto permite que você melhore o engajamento em diversos meios digitais.

Facilite o compartilhamento

Um aspecto importante da distribuição de conteúdo se refere ao seu compartilhamento. Quanto mais simples for esse processo, mais usuários tendem a encaminhar seu material para amigos e pessoas próximas.

Isso representa uma excelente forma de alcançar novos seguidores e ampliar o volume de clientes.

Portanto, vale investir em botões que facilitam o compartilhamento em redes sociais e também na criação de CTAs atrativos. Ao implementar tais mudanças, os seguidores devem compartilhar seu material com mais frequência.

Tenha um perfil otimizado

Antes de se tornarem seus clientes, as pessoas costumam realizar pesquisa em suas redes sociais para descobrir mais sobre sua empresa. Dessa maneira, uma boa forma de atingir bons resultados é manter o perfil atualizado e otimizado.

Por exemplo, você pode usar palavras-chave relacionadas com as soluções oferecidas, caprichar na descrição da bio, fazer posts que agreguem valor aos visitantes e oferecer muita oferta gratuita de conteúdos com informações atraentes para os potenciais consumidores.

Promova o seu conteúdo

Uma boa forma de usar as redes sociais com intuito de melhorar os resultados no Marketing Digital é por meio da promoção de conteúdos.

Por exemplo, suponha que você publicou um texto maravilhoso em seu blog. Além disso, você acredita que ele pode agregar valor aos seguidores da sua página no Facebook.

Assim, é uma ótima ideia promover esse artigo e assegurar que todos os que acompanham seu trabalho nesse canal tenham acesso. Dessa forma, é possível utilizar um pouco de tráfego pago para alcançar ainda mais pessoas.

Ao adotar essas dicas de SEO nas redes sociais, você certifica que sua empresa vai ter um bom posicionamento no digital.

Conclusão

Como você pôde perceber, SEO é um assunto extremamente importante para quem está em busca de visibilidade online.

Enfim, agora você já leu o nosso guia completo de SEO  está pronto para começar a otimizar seu site e conquistar o topo do Google!

Lembrando que buscamos explicar os principais conceitos do SEO e os fatores que mais influenciam no seu posicionamento na SERP.

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